Por UJC Bahia
Na primeira semana de fevereiro, nos dias 4 e 5, em Feira de Santana, a Bahia demarcou suas contribuições no entendimento do papel da agitação de propaganda e da imprensa popular nas lutas da classe trabalhadora. O acampamento se formou a partir da expressão da necessidade de formar quadros da juventude comunista para tocarem tarefas enquanto agitadores e propagandistas das ideais do marxismo-leninismo.
O acampamento, espaço de formação de quadros, formulações políticas e de reavivamento dos laços de camaradagem na juventude, contou com uma riquíssima programação estruturada para o debate de temas candentes do movimento comunista nacional e internacional, como, por exemplo, a agitação e a propaganda para o Leninista, quando Antonio Alves, formado em Comunicação Social, autor do livro “Guia Prático de Agitação e propaganda”, e candidato a vice-presidente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) apresentou questões históricas sobre o entendimento leninista da agitprop, o seu histórico no Movimento Comunista Internacional (MCI) e no PCB, bem como distinções técnicas, teóricas e políticas do conjunto de comunicações que os comunistas denominam de agitprop.
Através da presença de Camila Oliver, doutora em comunicação e semiótica e editora do jornal O Momento, a juventude se aprofundou no debate sobre dois históricos jornais do Partido Comunista Brasileiro: a Voz da Unidade e o jornal O Momento. Apresentando como os jornais foram importantes para formação de quadros, divulgação da linha política do partido, bem como contradições do jornal a Voz da Unidade. Além disso, o acampamento contou com a presença de Giovanni Damico, mestre em ciências sociais e candidato ao Governo do Estado da Bahia pelo PCB, promovendo o debate sobre a importância da agitprop e da Imprensa Popular na mobilização da classe trabalhadora em prol da conquistas dos seus direitos mais profundos e imediatos.
Buscando formar um movimento comunista profissionalizado para atuar nas lutas cotidianas dos trabalhadores, o acampamento também contou com oficina de cartazes, produção de audiovisual, cancioneiros e ensaio de bloco, o Poder Popular. No sentido de, através de palavras de ordens voltadas à luta, expressar as contradições gritantes do sistema capitalista, manifestando a necessidade de superação do ultrapassado (velho) e a possibilidade concreta do vir-a-ser da sociedade socialista (novo), sociedade sem explorados e exploradores!
Juventude que ousa lutar, constrói imprensa popular!