Por João Pedro Oliveira
A arte se manifesta das mais diversas formas, fazendo compreender e ver mais nítida, a questão humana e social.
A fotografia, por exemplo, expõe, no traço artístico, o registro daquele lugar e daquela geração. Em Salvador, acontece uma cena fotográfica em que a maioria são jovens e periféricos, mostrando suas formas de ver a cidade com várias roupagens e trazendo modos diferentes de entender a dinâmica da cidade e de seu povo.
Com a vinda dos smartphones, o acesso a câmera se tornou mais democrático e com isso, enquanto instrumento de arte, expandiram-se as possibilidades de fazer e explorar novas formas de registro, expondo outras perspectivas.
Em Salvador, há um movimento artístico no qual a fotografia é o espelho da vivência e da realidade desses artistas. Exploram novas técnicas, causando um experimentalismo quase orgânico dentro das fotos, misturando, muitas vezes, com outras expressões artísticas, como as artes plásticas: pinturas, colagens, “pixos”, lambes e exposições abertas. Essa cena se torna “marginal” por que foge dos parâmetros do que é esperado, destacando toda nitidez de registros que a sociedade esconde.
Segue uma lista de alguns fotógrafos que constroem o movimento:
- @eentremim
- @orinago
- @amorimjapa
- @harrycria
- @kush_
- @marinaf.jpg