Seção especial: Eleições 2022 – Biografia de Sofia Manzano

Esta seção especial ficará vigente até o fim das eleições de outubro de 2022. Aqui, apresentaremos os candidados do PCB Bahia. Começamos essa edilção apresentando a nossa pré-candidata à Presidência do Brasil, Sofia Manzano.

Sofia Manzano nasceu em 19 de maio de 1971, na cidade de São Paulo (SP). Morou em Guarulhos na infância e depois se mudou com a família para um sítio na zona rural da cidade de Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo. Realizou o ciclo da educação básica entre a escola pública e instituições privadas de São José dos Campos e Santa Isabel. Voltou a morar em São Paulo no ano de 1988. 

Casada, tem um filho de seu primeiro casamento. Sofia também é musicista: toca piano e flauta. Em 1989, participou como flautista da gravação do disco “Zimbo Trio e as crianças”. Ao longo dos anos, vem mantendo aceso o estudo e a leitura da literatura russa do século XIX e início do século XX.

Graduada em Ciências Econômicas pela PUC/SP, mestra em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutora em História Econômica pela USP, integrou em São Paulo a direção do Instituto Luiz Gama (ILG). Foi aprovada em primeiro lugar no concurso público para professora do curso de economia da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) e mudou-se para Vitória da Conquista (BA) em outubro de 2013. Hoje desenvolve pesquisa sobre o mercado de trabalho e desigualdade social no capitalismo, sendo autora de diversos artigos científicos publicados no Brasil e no exterior, além de ter publicado o livro Economia política para trabalhadores (São Paulo, ICP, 2ª edição, 2019), cuja edição está novamente esgotada.

Começou a sua militância no PCB em 1989, durante a campanha presidencial daquele ano. Em 1990, ainda muito jovem, participou no apoio às delegações de sindicalistas que decidiram, em histórica Conferência de Praia Grande (SP), a desfiliação do movimento sindical da CGT, comandada pelo PCB, e aprovou a filiação à CUT. Participou de todos os congressos do partido desde o 9º Congresso em 1991. A partir de 1992, passou a fazer parte do Comitê Central da Reconstrução Revolucionária do PCB. 

Além da militância na Reconstrução Revolucionária do PCB, a partir de 1992, atuou em conjunto com demais jovens comunistas, a exemplo de Leandro Alberto e reorganizou a União da Juventude Comunista (UJC), ocupando sua presidência. Ainda nessa organização, a partir do mesmo ano, realizou importante trabalho no restabelecimento dos contatos internacionais dos comunistas, impulsionado pelos movimentos de juventudes comunistas de vários países, que também promoviam seus ajustes de contas com os diferentes rachas reformistas no movimento e nos partidos. Nessa tarefa, viajou para a Colômbia, Argentina, Portugal e Cuba, ainda nos anos 1990. Em Portugal, país no qual esteve por duas vezes com essa tarefa, participou de atividades políticas da UJC. Em fevereiro de 1995 esteve na reunião da FMJD, que buscou reorganizar essa instância das juventudes democráticas e revolucionárias, ocasião em que garantiu a permanência da UJC no Conselho Geral da FMJD.

A partir das tarefas internacionais do movimento de juventudes revolucionárias, como dirigente da UJC, participou da organização da delegação brasileira ao XIV Festival Mundial da Juventude que ocorreu em Cuba em julho de 1997, bem como do operativo do Cone Sul durante o Festival. No Movimento Estudantil foi dirigente do Centro Acadêmico Leão XIII, na PUC, tendo participado de vários congressos da UNE nos anos 90.

No Movimento Sindical, enquanto trabalhava no ensino superior privado, em São Paulo, foi da base do Sinpro – SP. A partir de 2013, passou a integrar a base da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ADUSB, seção sindical do ANDES. Foi vice-presidente da ADUSB entre os anos 2015 e 2016. Em 2015, integrou o comando da greve das universidades estaduais da Bahia, participando das mesas de negociação junto ao governo estadual. Uma greve importante que teve como pauta a defesa da carreira docente, aumento no orçamento para as universidades estaduais e o apoio às pautas da permanência estudantil.

Faz parte da Unidade Classista e compõe a Fração Nacional da UC no Andes-SN. Assim, tem participado regularmente dos congressos desse sindicato bem como no movimento sindical na base. Em 2014 integrou a chapa do PCB, encabeçada por Mauro Iasi, na vice-presidência. Hoje, é a pré-candidata do PCB à presidência da república.

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